MONUMENTO AOS PRACINHAS
MONUMENTO NACIONAL AOS MORTOS DA II GUERRA MUNDIAL
Também conhecido como “Monumento aos Pracinhas”,foi concebido em três planos que são a Plataforma, o Patamar e o Subsolo, numa área de 6.900 m2. e inaugurado em 05 de agosto de 1960, no aterro do Flamengo, marina da Glória.
A PLATAFORMA
A Plataforma é uma estrutura de concreto armado em forma de L, colocada a 3 metros do solo. É pavimentada com placas de granito preto Tijuca, Possui, para o seu acesso, uma escadaria de 30 metros de largura, com 26 degraus revestidos de granito preto Tijuca. Situados na Plataforma estão o Pórtico Monumental, o Túmulo do Soldado Desconhecido, a Escultura Metálica, o Grupo Escultórico e a Pirâmide.
PÓRTICO MONUMENTAL
O Pórtico Monumental é composto de duas colunas e uma placa sobreposta simbolizando dois braços levantados com as mãos abertas, pedindo graças aos céus, com 31 metros de altura e são revestidas de granito. Tem 220 metros quadrados de superfície, sendo toda ela em concreto aparente.
O Túmulo do Soldado Desconhecido está situado entre a duas colunas do Pórtico Monumental. Nele encontram-se os restos mortais de um soldado
brasileiro morto na Campanha da Itália, não identificado.
O Túmulo é revestido de granito preto Tijuca e traz a inscrição “O Brasil ao seu Soldado Desconhecido”.
Existe nele uma pira simbólica, em bronze fundido, permanentemente acesa.
A escultura metálica, de autoria do arquiteto e escultor Júlio Cesar Catelli Filho, representa uma homenagem à Aeronáutica. Possui aproximadamente
19 metros de comprimento e 6 toneladas de peso. Foi executada em perfis de aço, soldados e pintados, e está localizada sobre duas bases (viga e pilar-suporte) Sua concepção plástica está baseada em elementos de um avião estilizado.
O Grupo Escultórico foi esculpido em granito de Petrópolis. Possui 5 metros de altura e 16 toneladas de peso. Representa um marinheiro, um soldado e um aviador, homenageando as três Forças Armadas. É de autoria do escultor Alfredo Cheschiati, tendo sido executado por Tito Bernucci.
A Pirâmide é uma homenagem à Comissão de Repatriamento dos Mortos do Cemitério de Pistóia e às empresas que participaram da execução do
Monumento. Nela se encontram inscrições relativas à obra, inauguração, comissões e equipe responsável pelo projeto. Foi feita em granito Juparana lustrado.
O Patamar está no nível da praça onde encontram-se o museu, o jardim interior, o lago, os dois painéis de cerâmica que ladeiam a entrada para o mausoléu e os mastros.
No Mausoléu, estão depositados, em jazigos com lápides de mármore Carrara branco, os restos mortais de 4 marinheiros, 8 aviadores e 454 soldados.
Numa das paredes revestida de mármore branco Paraná e quartzito verde Bahia, estão gravados os nomes de 1121 soldados e marinheiros das Marinhas de Guerra e Mercante.
Quinze jazigos não possuem nomes gravados porque se referem a desaparecidos e a mortos não identificados: "Aqui jaz um herói da FEB (Força Expedicionária Brasileira) - Deus sabe o nome"
Parede revestida de mármore com nomes de soldados e marinheiros
Quinze jazigos não possuem nomes gravados porque se referem a desaparecidos e a mortos não identificados: "Aqui jaz um herói da FEB (Força Expedicionária Brasileira) - Deus sabe o nome"
Parede revestida de mármore com nomes de soldados e marinheiros
AUTORES
Projeto: Marcos Konder Netto e Hélio Ribas Marinho. Escultura metálica: Júlio César Catelli Filho. Painéis de ceâmica: Araújo Medeiros.
MORTES: 943 soldados brasileiros morreram em combate.
LOCAL: Rio de Janeiro, Brasil
Formatação, pesquisa e descrição do memorial: Helio RubialesFonte e fotos: Fundação Cultural do Exército Brasileiro , Internet
Assista o detalhamento do Mausoléu
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